quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Atividade 04 Janice

PERIGO NA REDE



È impossível ir contra o fato de que as relaçoes sociais criaram formas de se estabelecer pelos canais de tecnologia , ao longo das últimas décadas. Mas será que a sociedade está preparada para educar os filhos para a internet? Os perigos do convivio de crianças e adolescentes na web mostram-se crescentes a cada novo caso noticiado pela midia. Quando um espaço virtual gera um mundo de fantasias, e os pais não estão preparados para orientar os meninos e meninas, brincadeiras e diversão transforman-se em armadilhas.

Caxias do Sul – Dificil encontrar sentido na vida quando algo dá errado. Seria tão melhor não ter nenhum defeito.
Falar com desenvoltura esbanjar o cabelo mais liso, olhos claros, lábios mais finos, mais grossos...perfeito seria evitar que as pessoas nos conhecessem como somos, mas nos concebessem da maneira que gostariamos de ser vistos.
esse tipo de pensamento permeia o universo adolescente, pré-adolescente e até infantil. A esses impulsivos e imediatistas iniciantes da vida as facilidades em esconder-se no mundo virtual tornan-se uma armadilha camuflada em meio a tantas novidades.Sistemas de conversação online, a exemplo do MSN, e de relacionamentos, como o Orkut, são alguns destes divertidos e ao mesmo tempo arriscados instrumentos. E essa realidade de perigo é constante no Brasil. Quando uma adolescente deixa sua casa, atravessa todos os estados para se encontrar com sua amiga da internet , omundo real e o virtual se conectam em forma de ameaça á familias. Até que ponto a educação de pai para filho é suficiente diante das portas que se abrem a cada dia com novas tecnologias?
O caso recente noticiado na imprensa nacional da garota de 15 anos que foi encontrar na vida real sua parceira virtual em Bento gonçalves impressiona oela determinação. A adolescente Giovana Dias Fernandes chegou a percorrer nove quilometros a pé e a pegar carona com caminhoneiros para chegar ao seu destino, na serra gaúcha. Na verdade, não era o encontro com a amiga seu principal objetivo. Elaa queria fugir de casa por que tinha medo de ser reprimida pela mãe ao contar a familia que perdera o celular
Diante desse quadro, cabe a pergunta: seriam as ferramentas de conversação e de relacionamentos os principais vilões aos adolescentes tem para correr dos problemas?
A resposta dos especialistas aponta para a segunda hiṕotese. A imersão na internet indica que algo na vida destes adolescentes não vai bem. O frenesi pelo mundo virtual mostra somente a ponta de um problema maior e bastante real. O uso abusivo começa a caracterizar um tipo de dependencia. Entretanto, isso é consequencia de um desiquilibrio psicologico, uma porta aberta indicando que algo não está correto. São pessoas que tem problemas e precisam de uma válvula de escape- excplica o o psicologo Cristiano Nabuco de Abreu ,45, coordenador do ambulatório integrado dos transtornos do impulso do hospital das Clinicas de São Paulo. Qualquer um pode ter uma imagem de pessoa feliz e de sucesso com fotos postadas no Orkut de viagens ao exterior, sorrisos em festas etc. Mas como saber se aquela pessoa, de brincos dourados, jaqueta cuidadosamente rasgada nos ombros e bolsa da moda é realmente assim?
Vivenciar estereótipos, personagens ideais de sucesso e poder, é um recurso recorrente de crianças e adolescentes em sites de relacionamento e ferramentas e conversação na internet.
Com problemas de auto estima, o usuário não consegue falar direito, por exemplo, ou se relacionar na vida real. Então, ele se esconde atrás da tela do computador e refolmulasua personalidade. Preferir a vida virtual é muito mais prazeroso ,pois é um lugar onde não há dificuldades, vergonhas, timidez- relaciona Nabuco.
Mesmo em 2008 e com a internet dissiminada desde a década de1990; o grande dilema em educar os filhos para o convívio social na web reside na falta de experiencia e de conhecimento dos pais sobre essas ferramentas tecnológicas.
A realidade de crianças e adolescentes de hoje é diferente da vivida pelos pais. No recreio ou nas festas, eles não trocam mais o número do telefone, mas o endereço do MSN . Esse é um recurso social dos dias de hoje. Os pais tem dificuldade em mensurar o quanto navegar na internet é saudável. Não é como o alcoól , por exemplo – compara o psicólogo.
Contra a dependência – o doutor Nabuco coordena um grupo de trabalho pioneiro no Brasil. Ele trata da ressociabilização de dependentes de internet no Hospital de Clínicas de São Paulo.
Atualmente , há dois grupos de 15 pessoas em tratamento. durante quatro meses e meio, os pacientes são acompanhados por psicólogos e psiquiatras em sessões em grupos, uma vez por semana.
Ao contrário dos tratamentos de alcoolismo, nos quais o usuário é obrigado a largar o vício, nós preferimos não proibir o acesso ao computado, mas sim reducar esse uso-. mesmo poruque, em qualquer lugar há internet e seria muito difícil que o paciente conseguisse se controlar- evidenciou.
Expondo seus casos em grupo específico de adolescentes passam a perceber que não são os únicos a enfrentar os problemas de vício.
Iremos começar em breve um grupo específico de olaesdcentes, também formado por 15 individuos- adiantou Nabuco.
Mais
O que é Orkut?
Ferramentade relacionamentos na internet, na qual as pessoas criam perfis monstrando suas caracteristicas pessoais e fotos. Há como procurar por outras pessoas e fotos. Há como procurar por outras pessoas e se cadastrar em assuntos, chamados de comunidades, com os quais o usuário tem afinidade. Os brasileiros são os maiores usuários do , cerca de 53% do total.
O que é o MSN
O MSN é um apelido para o programa MSN messenger, da Microsoft. Nele, usuários cadastrados se comunicam, em tempo real, por meio de mensagens.

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